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Na “terra de Victor Hugo e Molière” aparece Felipe Penafiel: a nova lenda do vestibular Francês

A Rádio França Internacional (RFI) destacou como “um feito inédito e espetacular, que ganhou destaque nas mídias” o fato de Felipe Levtchenko Penafiel ter chegado “na França sem falar uma só palavra da língua” e “dois anos depois, conseguiu a nota espetacular de 19,26 sobre 20 no vestibular, na opção científica.”

Do Brasil à França, o início da saga

Iniciada em janeiro de 2015, “a história de Felipe Levtchenko Penafiel” começou no liceu da cidade de Perpignan (sul da França): o “Notre-Dame-de-Bon-Secours”. E a saga do brasileiro será uma história a ser lembrada “como uma verdadeira legenda para os seus futuros estudantes”, publicou o “jornal L’Indépendant” em seu site, como uma forma de homenageá-lo.

A RFI destacou também que:

O jovem brasileiro chegou à terra de Victor Hugo e Molière em janeiro de 2015, sem saber dizer nem “bonjour”. Em entrevista ao jornal, ele explicou: “Tudo começou com um intercâmbio linguístico, eu queria descobrir a França porque meu avô nasceu em Toulouse. Então, eu pedi ajuda a uma associação para encontrar uma família que me acolhesse durante a viagem”, ele contou. Foi em Perpignan que ele achou o seu novo lar por seis meses, duração inicial da aventura. Ele se inscreveu no Liceu e sentiu muita dificuldade com o sistema escolar, bem diferente do brasileiro, além da barreira do idioma, “muito complicada de superar”.

Mas, na hora da “regra dos nove fora“:

Persistência e muito esforço prevaleceram na determinação do jovem vestibulando, numa terra de língua estranha! Entretanto, lá “2 + 2 = 4”. E isso pode ter sido a diferença encontrada para o sucesso de Felipe, assim explicado pela RFI:

Mas quando terminou o liceu, Felipe ainda não se sentia seguro para prestar o vestibular em francês. Persistente, resolveu ficar no país e repetir de ano, continuando na opção Economia. “Estar em imersão total é uma vantagem fundamental para se aprender uma língua, mas economia não era a minha matéria preferida, e resolvi mudar para a área científica. Vários professores me desaconselharam a fazer isso, mas eu sentia muita falta da matemática”.

O desafio foi vencido e Felipe obteve uma média de 19,26, ficando em segundo lugar. Agora, voltar ao Brasil fica para mais tarde, ele está a caminho de Paris para fazer uma dupla licenciatura na prestigiosa Sciences Po e na Sorbonne, “para não abandonar a matemática”.

Fonte: RFI.

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Equipe PontoPM

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