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A noite de Tchaikovsky, com a apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, do Coral Lírico de Minas Gerais e da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar Minas Gerais

A noite da última quinta-feira (27), segundo o convite publicado no Pontopm, foi marcada pela esplendorosa apresentação da “Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e o Coral Lírico de Minas Gerais”, com a “participação da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais”, “no palco do Grande Teatro do Palácio das Artes”.

Foi uma noite inesquecível “dedicada ao compositor russo, Pyotr Ilitch Tchaikovsky, em mais uma edição da série Sinfônica e Lírico em Concerto”, sob a “regência do maestro titular da OSMG, Silvio Viegas”.

Na programação do espetáculo, foram apresentados aos espectadores:

Suíte do balé O Lago dos Cisnes

O Lago dos Cisnes é um balé dramático em quatro atos com o libreto de Vladimir Begitchev e Vasily Geltzer. Sua estreia ocorreu no Teatro Bolshoi em Moscou no dia 4 de março de 1877, sendo um fracasso, não por causa da música, mas sim pela má interpretação da orquestra e dos bailarinos, assim como a coreografia e a cenografia. O balé foi encomendado pelo Teatro Bolshoi em 1876 e o compositor logo começou a escrevê-lo.

Coros da ópera Eugene Onegin

Eugene Onegin é uma ópera em três atos e seis cenas baseada em Eugene Onegin, romance em versos de Alexander Pushkin, escrito entre 1823 e 1831 e publicado em 1831, sendo considerado por críticos e especialistas, o início da grandeza da língua russa. A ópera estreou em Moscou em 29 de março de 1879, no Teatro Maly, com um elenco formado por estudantes do Conservatório Imperial.

Abertura 1812

Tchaikovsky escreveu esta peça em 1880 para comemorar a vitória russa sobre Napoleão nas Guerras Napoleônicas. Ela é conhecida pelos temas de música russa tradicional (como o velho Hino Nacional Tsarista) assim como pelo triunfante e bombástico final, com dezesseis tiros de canhão e o coro de sinos.

Além da brilhante programação, no portal da Fundação Clóvis Salgado (FCS), foram destacadas as seguintes informações:

Sobre o autor

Tchaikovsky nasceu em Votkinsk, na Rússia, no dia 7 de maio de 1840. Filho de Ilia Petrovitch, engenheiro, e de Alexandra d’Assier, de origem francesa, com cinco anos já dedilhava o piano e aos sete já compunha. Em 1850, a família vai morar em São Petersburgo onde o jovem se encantou com o teatro e os concertos.

Apesar do talento, Tchaikovsky se formou em Direito e ingressou no Ministério da Justiça, como escriturário. Só em 1859 ele pediu demissão e passou a integrar o corpo artístico do Conservatório de São Petersburgo. Na escola, ele compôs a sinfonia Sonho de Inverno, a abertura sinfônica A Tempestade e danças para a ópera Voievoda.

Os balés O Lago dos Cisnes, A Bela Adormecida, O Quebra Nozes e a Sinfonia Nº 4 são algumas das composições que transformaram Tchaikovsky em um dos mais populares e reconhecidos autores da música clássica de todos os tempos.

Tchaikovsky morre no dia 6 de novembro de 1893, de cólera, em São Petersburgo.

Orquestra Sinfônica de Minas Gerais

Considerada uma das mais ativas do país, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais cumpre o papel de difusora da música erudita, diversificando sua atuação em óperas, balés, concertos e apresentações ao ar livre, na capital e no interior de Minas Gerais. Seu atual regente titular é Silvio Viegas. Criada em 1976, foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural do Estado de Minas Gerais em 2013. Participa da política de difusão da música sinfônica promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Concertos Comentados, Sinfônica ao Meio-dia, Sinfônica em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. Mantém permanente aprimoramento da sua performance executando repertório que abrange todos os períodos da música sinfônica, do barroco ao contemporâneo, além de grandes sucessos da música popular, com a série Sinfônica Pop. Já estiveram à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais os regentes Wolfgang Groth, Sérgio Magnani, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Aylton Escobar, Emílio de César, David Machado, Afrânio Lacerda, Holger Kolodziej, Charles Roussin, Roberto Tibiriçá e Marcelo Ramos.

Silvio Viegas – Regência

Silvio Viegas é Mestre em Regência pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais. Esteve à frente das orquestras: Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, por 8 anos; Sinfônica Brasileira; Filarmônica do Amazonas; Orquestra Sinfônica de Roma e Orquestra da Arena de Verona (Itália); Sinfônica do Teatro Argentino de La Plata e Sinfônica do Sodre (Argentina), entre outras. É o regente titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Professor de Regência na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Coral Lírico de Minas Gerais

O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Sua atual regente titular é Lara Tanaka. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado, a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau Lírico, Lírico ao Meio-dia, Lírico em Concerto, além de integrar as temporadas de óperas realizadas pela FCS. O objetivo desse trabalho é fazer com que o público possa conhecer e fruir a música coral de qualidade. Também os concertos que o Grupo realiza em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras contribuem para a democratização do acesso do público ao canto coral. As apresentações têm entrada gratuita ou preços populares. Já estiveram à frente do Coral Lírico de Minas Gerais os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Silvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes e Lincoln Andrade. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais é um dos corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado

Lara Tanaka – Preparação do Coral Lírico

Nascida em Belo Horizonte, Lara Tanaka estudou piano no Conservatório Mineiro de Música e Regência na Escola de Música, instituições da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estudou com Sérgio Magnani, Roberto Tibiriçá, Silvio Viegas, Cláudio Ribeiro, Flavio Florence, Iara Fricke Matte, Per Brevig, Mogens Dahl e Nelson Niremberg. Atua como cravista continuísta em diversas orquestras e grupos de música antiga. Lecionou no festival de inverno da UFMG, no Festival Nacional de Música de Câmara na Paraíba e na Oficina de Música de Curitiba. Foi regente titular do Coral Infantojuvenil Palácio das Artes de 2001 a 2015. É a regente titular do Coral Lírico de Minas Gerais

Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais

Criada em 1948 pelo coronel Egídio Benício de Abreu, sob os cuidados do maestro Sebastião Vianna, assistente e revisor das obras de Villa-Lobos, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, é considerada a única orquestra militar da América Latina. Sua primeira apresentação foi março de 1949, no ginásio do antigo DI, hoje Academia da Polícia Militar, com regência do maestro Heitor Villa-Lobos. Seu atual regente é o maestro Capitão PM Músico Antônio Vicente Soares. Entre os músicos de relevo que fizeram parte da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar desde a sua fundação encontram-se Benito Juarez, fundador e regente da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, e Watson Clis, atual primeiro violoncelo da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e um dos principais violoncelistas brasileiros. Atualmente, a Orquestra Sinfônica da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais é formada por 50 músicos e integra o Corpo Musical da PMMG que possui, ainda, 19 bandas de música e conjuntos de câmara. Executa concertos em solenidades cívicas e militares de importância regional, estadual e nacional, apresentações artísticas e culturais e eventos de caráter filantrópico. A formação da orquestra ocorreu a partir da reunião de músicos remanescentes de diversas bandas do interior do Estado e da capital, além dos alunos da Escola de Formação Musical, projeto social da PMMG na época.

Fonte: FCS.

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Equipe PontoPM

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