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Policiais militares fazem bem feito para as comunidades do Rio de Janeiro e mostram resultados

 

As ações estratégicas patrocinadas pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) constituem um modelo de polícia comunitária praticado com resultados bem-sucedidos, nas comunidades do Rio de Janeiro.

A cidade do Rio de Janeiro é o que é! É a Cidade Maravilhosa do Brasil. Com beleza geográfica exuberante. Admirada por pessoas do mundo inteiro. Mas, tem dificuldades socioeconômicas diversificadas e maiores do que a capacidade do Estado é capaz de suportar.

Então, os reflexos são os piores possíveis para um sistema educacional — sustentado, na maioria das vezes, tão somente pelo esforço não reconhecido dos valiosos profissionais da educação — e um sistema de saúde igualmente capenga — não fossem os dedicados médicos, enfermeiros e demais profissionais — pela ausência de equipamentos adequados e indispensáveis à metrópole que abriga a segunda maior concentração populacional brasileira.

E os reflexos da perversidade econômica, educacional e sanitária levam os cidadãos cariocas, notadamente os mais jovens, às situações desesperadoras, inclusive, de submissão à criminalidade organizada, em consequência da desorganização da sociedade e do Estado do Rio de Janeiro.

Assim, expostos à situações de conflitos — pessoal e social — crianças, adolescentes e adultos têm pouquíssimas opções de sobrevivência desejável para todo ser humano.

E os conflitos refletem na longa manus do Estado — as forças de segurança pública — sabidamente em dificuldades idênticas ou piores do que os demais sistemas.

Mas, há profissionais compromissados, conforme foi descrito, e eles são encontrados na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, como é o caso dos profissionais de polícia ostensiva e preservação da ordem pública que integram as UPPs.

E os resultados do que fizeram, ao longo do primeiro semestre deste 2017, estão descritos nas ações apresentadas pela Coordenadoria de Polícia Pacificadora, segundo a notícia publicada, no portal da PMERJ, e descrita em seguida:

A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) segue investindo no treinamento e na aquisição de materiais para as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). No primeiro semestre de 2017, mais de dois mil policiais – incluindo comandantes e subcomandantes de UPPs – receberam treinamento específico de combate ao crime, incluindo técnicas de abordagem de pessoas e veículos, uso de armamentos e tiro. A CPP também passou a ter seu próprio veículo blindado para apoiar operações em comunidades. O semestre também foi de aperfeiçoamento do Grupo de Intervenções Táticas (GIT) da CPP, formado por policiais responsáveis pelo primeiro reforço nos locais de confronto.

De janeiro a junho, as UPPs atenderam a 5229 ocorrências, com 770 pessoas detidas e 249 menores apreendidos em operações e patrulhamentos. Foram retirados 130 armamentos das ruas, entre esses 74 pistolas, 41 revólveres, três escopetas e seis fuzis (sendo 4 no Caju e 2 na Mangueirinha). O número de ocorrências com apreensões de drogas chega a quase 450.

Através da Assessoria de Ensino e Pesquisa, foram realizados diversos cursos voltados para o policiamento ostensivo e polícia de proximidade. O Estágio de Aplicações Táticas (EAT), ministrado pelo Comando de Operações Especiais (COE), e o Estágio de Políticas Policiais Integradas (EPPI), coordenado pelo núcleo científico da CPP, capacitou mais de mil policiais. O treinamento envolveu o aperfeiçoamento do uso de tecnologias não letais, tiro, técnicas de abordagem de pessoas e condução de viaturas, técnicas de autoproteção e patrulhamento, comunicação não-violenta, produção de dados de inteligência e gerenciamento de risco. O GIT, formado por 80 policiais responsáveis pelo pronto emprego em situação de confronto, passou por um estágio aprofundado com as unidades especiais da Polícia Militar, inclusive para o uso de veículo blindado em operações.

Esse ano também foi de investimento em defesa pessoal. Até o momento 850 policiais participaram de instruções de artes marciais e educação física no curso de Método de Defesa Policial Militar (MDPM).

Na área de Assessoria de Polícia de Proximidade, o Estágio Preparatório para Articuladores em Ambiente Escolar formou 78 policiais. Esse grupo atua como parceiro de diretores e professores de escolas, interagindo com pais e alunos, através da PAMESP escolar, apoiando as instituições em passeios escolares e eventos. Escolas das comunidades Fazendinha, no Complexo do Alemão, e Vila Kennedy, na Zona Oeste, são – atualmente – as grandes parcerias desse modelo de policiamento.

Na área de projetos sociais, a polícia segue beneficiando moradores nas 264 localidades atendidas pelas 38 UPPs. São 129 projetos de prevenção, que beneficiam 8.716 moradores, entre crianças, jovens, adultos e idosos. O grande destaque é o Geração UPP, projeto de lutas com 3.600 inscritos em 19 comunidades.

A UPP Rocinha se destaca pela comunidade com o maior número de projetos: 12 no total, incluindo artes marciais, basquete, futebol, música e dança. Há ainda aulas para idosos de ginástica e informática. Os outros destaques são para as turmas de reforço escolar, voltadas principalmente para o público infantil, sendo a maior delas na comunidade Adeus / Baiana, no Complexo do Alemão, e a musicalização infantil para crianças dentro de creches e escolas do Complexo de São Carlos.

A Cidade de Deus também tem grande participação na comunidade com dez projetos, incluindo aula de inglês (a única que oferece ensino de línguas), futebol e fisioterapia, essa última com policiais com formação específica em tratamento de idosos. Na UPP Chatuba, no Complexo da Penha, são sete projetos realizados, sendo o de ginástica o maior deles, seguido de informática. No Vidigal o maior destaque é o FitGal, com crossfit e treinamento funcional para mulheres.

A UPP Nova Brasília voltou a desenvolver projetos com os moradores esse ano, participando da recreação de crianças em creches locais.

Fonte: PMERJ.

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Equipe PontoPM

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