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[…] segurança pública, dever do estado, direito e responsabilidade de todos […]

O Jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem, no caderno Cotidiano, intitulada “Fiscalização da Lei Seca engatinha em SP e causa sensação de impunidade”.
Na reportagem, há interessantes relatos de pessoas aparentemente “educadas”, declarando-se o quanto são mal-educadas, irresponsáveis e irônicas com a própria vida e a de seus semelhantes.

Noutro momento, aponta o dedo em riste para Estado-Policial, declarando-o culpado, ou, quiçá, salvador da pátria!

Não seria mais fácil apontar o dedo em riste para as famílias que educaram mal os seus filhos, ou para o Estado-Educação que não cumpriu seu papel complementar de preparar os futuros cidadãos, para viverem em harmonia com os seus semelhantes?

Depois, a reportagem se vale de algumas projeções de dados endeusando a empobrecida panaceia estatística. Empobrecida porque a verdadeira valia estatística é a bem elaborada análise, o que não se encontra naquela reportagem, a despeito de citar e destacar opiniões de “especialistas” e de órgãos, dentre eles a Polícia Militar.

Posteriormente, cita as consequências punitivas da severa Lei de Trânsito que parece ser debochada por quem sabidamente “educado(a)” sabe que não pode conduzir veículo, após ingerir substâncias inebriantes, e o faz descaradamente.

Então, após ser citada na reportagem, Polícia Militar do Estado de São Paulo faz um contraponto, publicando-o, assim, no respectivo Facebook:

CONTRAPONTO

Em relação à matéria da Folha de S.Paulo, publicada hoje (30), ” Fiscalização da Lei Seca engatinha em SP e causa sensação de impunidade.” a Polícia Militar entende que o tema é extremamente importante, portanto carece de mais informações que, apesar de enviadas à Folha de S. Paulo, não foram publicadas em sua íntegra. Vejamos:

A Instituição informa que realiza diariamente fiscalização por meio da Operação Direção Segura, com pontos de bloqueio criteriosamente escolhidos para coibir infrações e conscientizar os motoristas quanto à importância da cidadania no trânsito. O principal objetivo é evitar acidentes e, consequentemente, salvar vidas no trânsito.

Na capital, a fiscalização é majoritariamente realizada pelo Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), que em todo o ano de 2016, submeteu 121.843 condutores ao teste do etilômetro, aumento de 90% em relação a 2015. Destes, 12.641 se recusaram a fazer o exame. Foram autuados 225 condutores pelo crime de embriaguez ao volante (art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro), enquanto outros 4.487 foram enquadrados no artigo 165 do CTB – ato infracional de alcoolemia.

Apenas de janeiro a maio deste ano, já se observa um aumento de 30% no número de motoristas fiscalizados em relação ao mesmo período de 2016. Foram 67.618 condutores que passaram pelo exame de alcoolemia, com 159 flagrantes de embriaguez ao volante e 1.586 infrações do artigo 165. Além destes, 6.832 motoristas recusaram o teste.

Vale ressaltar que as Operações Direção Segura foram complementadas por mais de 14 mil operações “Cavalo de Aço”, “Pinçamento”, “Visibilidade”, fiscalização de caminhões, de transporte de produtos perigosos e para verificar veículos em mau estado de circulação, todas com finalidades preventivas.

Fonte: Folha de S.Paulo e PMESP.

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